sexta-feira, 28 de junho de 2013

Os Cebolas, as lendas e os mitos - II

 O Carneiro de Ouro


Sempre ouvi, desde criança, que na Serra de Itabaiana existe o famoso Carneiro de Ouro, estoria corriqueira até hoje, de uma ingenuidade que só, mas alguns ingênuos acreditam! Muitos fixem acreditar por brincadeira e repassam por motivo de tradição em se manter a lenda.

Essa lenda relata que existe um Carneiro de Ouro vivendo na Serra de Itabaiana, o mesmo é encantado e vive aparecendo (desencanta) e desaparecendo (encanta) para algumas pessoas. Se por acaso ele aparacer para alguma pessoa e a mesma querer capturar esse tesouro ambulante, não pode pensar em dinheiro,  nem ser avaro (não pensar em riqueza material) no momento da captura, senão ele se encanta e você perde a chance de capturar o tesouro ambulante.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Os Cebolas, as lendas e os mitos

Santo Antônio - O Santo Fujão

A atual cidade de Itabaiana(SE) tem como padroeiro Santo Antônio, conhecido como o Santo Casamenteiro e também como o responsável pela atual localização da cidade. De acordo com os moradores da região, quando a primeira povoação ainda era próxima a serra, na Igreja da época, o Santo Antônio fugia durante a noite e se escondia em um pé de árvore onde fica localizada a atual igreja matriz na sede do município. 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

O SINCRETISMO RELIGIOSO


Quando era garoto morava em Itabaiana e em Itabaiana a forma das ruas obedecem sempre a um quadrado. 

Eu morava em uma esquina e de frente passava uma rua que só tinha casa de um lado e a rua que ficava ao lado da casa (Rua Padre Felismino) , terminava justamente na esquina em que eu morava (era o chamado final de rua). 

Do outro lado da rua,em frente a minha casa, tinha um chamado campo de peladas (pequeno campo de futebol soçaite ). De frente as quadra vizinha do lado direito, em direção ao centro da cidade, tinha uma praça (na época Hunaldo Cardoso). Aliás, o campo de pelada que fica em frente a minha casa, também era uma praça que mudava de nomes com o passar dos tempos e nunca deixava de ser um campo de pelada. 

A continuação da rua ao lado da minha casa, atravessando o campo (ou praça) em frente a minha casa, ia dá em uma estrada em direção a Zona Rural, com sítios de um lado e do outro (ia sair no Povoado Lagamar e Batula). 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

VISAGENS DIURNAS


Desde criança sempre ouvir essas histórias de alma penada. Alma penada ou visagem é a mesma coisa que fantasma, só que aqui no Nordeste não se chama fantasma e sim Visagens Na cidade onde nasci, se chamava alma penada. O que eu já ouvir de histórias de visagens (alma penada) já perdi a conta. Só que as histórias de visagens que me contavam, quando ainda era criança, elas sempre eram vistas a noite, em lugares escuros e geralmente próximos as Santas Cruz ou cemitérios.

Mas quando cheguei na adolescência, as visagens começaram a ficar mais ousadas e passaram a aparecerem durante o dia! É claro que algumas visagens aconteciam por acidentes e também devido ao medo já plantado na minha imaginação e na imaginação das pessoas que ouviam essas histórias desde criança.

Mas vou contar os ‘causos’ que vi acontecer de dia em ordem cronológica inversa. 

1º Causo: O coveiro. Quando passei a estudar, o que hoje se chama de segundo grau, foi no período da tarde. E de vez em quando eu resolvia cortar caminho de ida ao colégio, geralmente quando estava atrasado, por detrás do cemitério.

domingo, 9 de junho de 2013

A CAVEIRA DE FOGO VOADORA

Por Antônio Carlos Vieira

De tanto ficarmos escutando essas coisas dos adultos, acabamos ficando com medo até de coisas simples. Muitas dessas coisas que acaba nos assustando ocorrem por acidente e outras por armação de algum gozador.

Vou contar um caso simples: quando ainda era garoto (12 anos de idade) combinei com alguns colegas do colégio para irem estudar em casa no período da tarde. Pois bem, no período da tarde estavam lá cinco colegas para estudarmos, dois garoto, eu e mais quatro garotas.

Em um certo momento uma das garotas arregalou os olhos e ficou apontando para o filtro de água. Quando olhei percebi que o caneco que era de plástico (uma novidade naquela época) se locomovia, sozinho, de um lado para o outro.

Nesta época era comum as pessoas comprarem pedra de mármores e fixarem elas no canto da parede para em cima se colocar o filtro de água. Nesta época os filtros eram de barro.

Os outros colegas ficaram assustados e duas das garotas ficaram se benzendo e valei meus Deus.